quinta-feira, 31 de maio de 2018

École maternelle

Antes de sairmos do Brasil, essa dúvida já me atormentava: colocar o Theo na escola aqui em Paris ou não.
Quando conversei com a coordenadora da escola em que ele estudava em Petrópolis (uma pessoa em quem confiamos muito), ela defendeu fortemente que colocássemos Theo na escola porque ajudaria a criar nova rotina, no contato com outras crianças, o que, de fato, é bastante intuitivo. Mas, novamente, a questão da língua nos preocupava. Como ele ficaria em uma escola onde não conseguisse se comunicar?
Antes de sairmos do Brasil também procurei informações sobre escola e obtive o básico: que a grande maioria das crianças frequenta escola pública, que ao chegar deve-se ir até a prefeitura do bairro para saber onde seu filho iria estudar. E foi o que eu fiz. Fui à prefeitura do nosso bairro (12ème), apenas para me informar. E qual não foi nossa surpresa ao descobrirmos que, se quiséssemos, poderíamos colocá-lo imediatamente? Precisava apenas apresentar a documentação necessária: carteira de vacinação, passaporte e comprovante de residência.
Não tem uniforme, não tem lista de material e não pagamos absolutamente nenhuma taxa de inscrição ou coisa do gênero. Pagaríamos apenas pelas refeições que ele viesse a realizar na escola (almoço e lanche da tarde) e pelo centro de lazer (para crianças que precisam ficar além do horário regular da escola) - ambos opcionais.



Esse horário regular é na realidade um pouco irregular. A escola se inicia às 8h 30min. Às 11h 30min é a pausa para almoço. O retorno do almoço é às 13h 30min,  mas, no caso da Petite Section (turma do Theo), as crianças dormem até 14h 45min. Na segunda e na quinta, a aula termina às 16h 30min. Terça e sexta, termina às 15h. E na quarta só tem aula pela manhã, até 11h 30min.
Nem dá para acompanhar, né? Imaginem a gente...
Eu e Heberti divergimos um pouco sobre quando seria  melhor momento de iniciar na escola. Eu preferia adiantar o processo, Heberti preferia adiar. Ao final, decidimos colocá-lo no dia 26/03. E aí sim vivemos o que viria a ser o pico do nosso estresse até agora... a adaptação na escola!

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