Anos mais tarde, ao iniciar minha vida profissional, fui trabalhar no Inmetro, que, coincidentemente, teve sua criação atrelada ao acordo nuclear Brasil-Alemanha. Um pouco mais tarde, adotamos Petrópolis como morada, cidade que contou com a contribuição de colonos alemães desde seus primórdios e que até hoje cultiva muitos dos traços daquela cultura.
Ao longo de todos esses anos, no Inmetro, tive a verdadeira sorte de sempre trabalhar de alguma forma envolvida em projetos de cooperação com o PTB (instituto congênere ao Inmetro na Alemanha, precursor da Metrologia no mundo.
Inseri a palavra sorte porque aprendi muito nesse convívio próximos, e ao longo dos anos fui desenvolvendo admiração pela forma de trabalho do alemão.
Em 2015, tivemos uma oportunidade de ouro de passarmos 4 meses naquele país (três na cidade de Braunschweig e um em Berlim), quando fui desenvolver um projeto em parceria com o PTB. Theo tinha então menos de 2 anos. Foi muito corrido e cansativo, mas a experiência foi extremamente valiosa.
Estando aqui em Paris, diante da proximidade, passou a valer a pena fazer uma visita ao PTB. Desde 2015, havia alguns pontos pendentes do projeto então iniciado e, para mim como profissional, manter esse contato ativo é fundamental, principalmente porque, ao voltarmos em 2019, eu vou precisar, mais do que nunca, de bons projetos para continuar tocando a vida no trabalho.
E assim lá fui eu. Chegamos a cogitar uma ida a 3, mas ficaria muito caro. Então, reduzi a minha estada para um bate-volta de um dia apenas. Aqui as distâncias são tão reduzidas que um vôo desses correspende, praticamente, a uma mera ponte aérea RJ-SP. Comprando com antecedência, os bilhetes ficam assustadoramente baratos, vale ressaltar.
Foram 3 reuniões no dia, todas produtivas e fluidas, ao mesmo tempo. Fui a uma das instalações do PTB onde nunca havia estado. E descobri que ali estava a primeira construção dedicada à Metrologia no mundo:
Desde nossa chegada a Paris, em março, eu vinha me dedicando a uma desintoxicação (porque saí do Brasil bem estressada) e a estar com a família, especialmente para ajudar o Theo na adaptação. Nesse período todo, pouquíssimas horas foram dedicadas a algo relacionado ao lado profissional. Foram meses de um sabático que se fazia necessário.
Mas sem me dar conta, percebi nessa viagem o quanto começo a sentir falta desse outro lado...
Ter um dia assim tão produtivo, sentir que ainda sou capaz de construir um raciocínio lógico em temas que sempre me foram tão caros, me fez um bem danado. Revi amigos queridos e pude respirar o ar dessa cidade estonteante que é Berlim - quem não conhece, vale à pena incluí-la em um possível roteiro turístico e cultural.
Voltei simplesmente revigorada!
Estando aqui em Paris, diante da proximidade, passou a valer a pena fazer uma visita ao PTB. Desde 2015, havia alguns pontos pendentes do projeto então iniciado e, para mim como profissional, manter esse contato ativo é fundamental, principalmente porque, ao voltarmos em 2019, eu vou precisar, mais do que nunca, de bons projetos para continuar tocando a vida no trabalho.
E assim lá fui eu. Chegamos a cogitar uma ida a 3, mas ficaria muito caro. Então, reduzi a minha estada para um bate-volta de um dia apenas. Aqui as distâncias são tão reduzidas que um vôo desses correspende, praticamente, a uma mera ponte aérea RJ-SP. Comprando com antecedência, os bilhetes ficam assustadoramente baratos, vale ressaltar.
Foram 3 reuniões no dia, todas produtivas e fluidas, ao mesmo tempo. Fui a uma das instalações do PTB onde nunca havia estado. E descobri que ali estava a primeira construção dedicada à Metrologia no mundo:
Desde nossa chegada a Paris, em março, eu vinha me dedicando a uma desintoxicação (porque saí do Brasil bem estressada) e a estar com a família, especialmente para ajudar o Theo na adaptação. Nesse período todo, pouquíssimas horas foram dedicadas a algo relacionado ao lado profissional. Foram meses de um sabático que se fazia necessário.
Mas sem me dar conta, percebi nessa viagem o quanto começo a sentir falta desse outro lado...
Ter um dia assim tão produtivo, sentir que ainda sou capaz de construir um raciocínio lógico em temas que sempre me foram tão caros, me fez um bem danado. Revi amigos queridos e pude respirar o ar dessa cidade estonteante que é Berlim - quem não conhece, vale à pena incluí-la em um possível roteiro turístico e cultural.
Voltei simplesmente revigorada!