Isso aconteceu conosco quando visitamos "Les Jardins du Ruisseau", no 18ème, pertinho de Montmartre. Ali fomos porque teria um evento dedicado à leitura de textos por autores que quisessem expor ideias e sentimentos. Um amigo do Heberti havia convidado, decidimos ir lá ver. Sabíamos que se tratava de um jardim feito pelos próprios habitantes do bairro, mas não tínhamos mais detalhes.
Ao chegarmos, a atmosfera não podia ser mais agradável com suas boas-vindas:
Descobrimos mais tarde que essa história havia se iniciado há 20 anos. Quando alguns moradores do bairro tomaram a iniciativa de revitalizar uma linha de ferro desativada, com um galpão de fábrica abandonado em anexo. Ambos, então, foram transformados em um jardim pedagógico compartilhado - como eles mesmos se definem -, um espaço para convivência intergeracional e intercultural:
Parte do jardim,vista da pista de cima
Era possível ver pessoas cuidando das plantas, super simpáticas e que mostravam orgulho do trabalho empreendido. Ao longo de toda a área, mesinhas montadas, a grande parte ocupada por pessoas lendo, conversando, pensando, fazendo piquenique. Traços marcantes do francês ficavam ali mais evidenciados: a participação, a contemplação e o envolvimento.
Tudo muito bem cuidado, especialmente com carinho. Theo adorou a oportunidade de andar por uma linha de trem:
E nós voltamos para casa embriagamos pela poesia que jorrava ali bem na nossa frente, de modo informal e convidadivo:
Impossível não carregar, não querer espalhar mais essas sementinhas de inspiração!
Taynah"As muitas águas não podem apagar este AMOR,nem os rios afoga--los;Ainda que alguém desse todos os bens de sua casa pelo AMOR."😍THEO
ResponderExcluirObrigada pelo carinho! Seguimos firmes!
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